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JOVENS UNIDOS NA SANTÍSSIMA TRINDADE
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Como vencer as batalhas contra nós mesmos?


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Jesus disse que “a carne é fraca” (Mt 26,41); carne na Bíblia significa a nossa natureza humana, fraca, miserável, depois que o pecado entrou em nossa história. Todos nós experimentamos isso, até mesmo São Paulo se lamentava de não fazer o bem que queria e fazer o mal que detestava (cf Rom 7).


Mas o mesmo Jesus nos trouxe a salvação; agora, com Sua graça e Sua bênção, podemos vencer as nossas fraquezas. É uma luta sem tréguas, e que exige que nós busquemos, então, os auxílios deixados por Ele na Igreja: os sacramentos, a oração, a meditação de Sua Palavra e de bons livros; o propósito e o arrependimento cada vez que o pecado nos vencer, etc.
No entanto, também é preciso entender que a nossa santificação é mais um trabalho de Deus em nós, do que de nós em nós mesmos. Não temos força e poder de vencer sozinhos o mal que há em nós. Por isso, se faz necessário lutar com todos os recursos citados acima, mas sabendo que “é Deus quem, segundo o seu beneplácito, opera em nós, o querer e o fazer” (Fil 2,13).
Deus nos conhece antes de sermos gerados; “Nele existimos nos movemos e somos” (At 17,28), e sabe como agir em nós. Temos de ter paciência não só com os outros, mas também conosco mesmos e saber esperar a maturação do nosso espírito, assim como acontece na maturação da flor e do fruto na natureza. Pela natureza Deus nos dá lições diárias para a vida espiritual. A natureza não se cansa e não se exaspera; não desanima. Deus não tem pressa porque é eterno, o tempo é todo Dele. São Paulo diz ainda que “é Ele quem nos capacita”; Ele é “Aquele cujo poder, agindo em nós, e capaz de fazer muito além, infinitamente além de tudo o que nós podemos pedir” (Ef 3,20). Então, paciência!
Vamos fazer uma comparação para entender melhor isso. Jesus contou uma parábola sobre o Reino de Deus, comparando-o ao agricultor que lançou a semente na terra, e dormiu; levantou-se de dia e de noite, e a semente germina sem ele saber como. Porque a terra, por si mesma, produz primeiro o caule, depois a espiga, e depois o trigo maduro na espiga. Só então o homem mete a foice, porque chegou o tempo da colheita. (cf. Mc 4,26-29)
O agricultor esforça-se para preparar bem o terreno, retirar as pedras, adubar o solo para a sementeira; mas, uma vez semeado o grão, já não pode fazer por ele mais nada, a não ser esperar com paciência, até o momento da ceifa. Ele espera a terra germinar a semente, espera a chuva do céu; e somente pode tirar as ervas daninhas. Ele não pode realizar o milagre de fazer a semente germinar; o grão se desenvolve por sua própria força interna. Ora, com esta comparação o Senhor mostra o vigor íntimo do crescimento do Reino de Deus no mundo e em nós também, até o dia da ceifa (cf Joel 3,16; Ap 14,15). Esse Reino de santidade.
Jesus quer mostrar que a pregação do Evangelho, que é a semente abundantemente espalhada, dará o seu fruto sem falta, não dependendo de quem semeia ou de quem a rega, mas de Deus, “que dá o crescimento” (1 Cor 3,5-9). Tudo se realiza sem que os homens se deem conta.
Ao mesmo tempo o Reino de Deus indica a operação da graça de Deus em nossas almas: Deus opera silenciosa e pacientemente em nós, respeitando nossa realidade, sem queimar etapas para não nos queimar. Assim Ele faz uma transformação em nós, enquanto dormimos ou enquanto velamos e trabalhamos, fazendo surgir no fundo de nossa alma resoluções de fidelidade, de entrega, de desejo de fazer Sua vontade…, até nos levar àquela idade perfeita, “o estado de homem feito, a estatura da maturidade de Cristo” (Ef 4,13); “conformados à imagem de Cristo” (Rom 8,29), como falava São Paulo.
O nosso esforço é indispensável para vencer a nós mesmos, o nosso egoísmo, apegos às coisas e criaturas, sensualidade, ira, inveja, preguiça, gula, etc., mas, em última análise é Deus quem atua, porque “os que são conduzidos pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus” (Rom 8,14), e Deus cuida deles. É o Espírito Santo que, com suas inspirações, vai dando um tom sobrenatural aos nossos pensamentos, desejos e atos.
Precisamos, então, fazer a nossa parte, mas com paciência e sabendo esperar a vitória sobre nós mesmos florescer como a planta que cresce lentamente, para poder crescer forte. O que nasce grande é monstro. Na obra de vencer a nós mesmos, e superar nossa miséria, a grande arma é a paciência. Santo Agostinho disse que: “Não há lugar para a sabedoria onde não há paciência”. Jamais ficar pisando a própria alma quando ela cair, dizia o sábio doutor São Francisco de Sales. Dê a mão a alma caída e levante com carinho para retomar a caminhada, depois do arrependimento.
Como Deus faz crescer em nós a paciência?
Fazendo-nos exercitar nela. É para isso que ele permite as tribulações, doenças, pessoas “chatas” ao nosso lado, gente que nos critica, condena, nos despreza… Tudo isso para treinar nossa paciência, senão ela não cresce e não se fortalece para enfrentar os combates da vida. O mesmo Santo Agostinho disse: “Ainda não alcançamos a Deus, mas temos o próximo perto de nós. Suporta aquele com o qual andas e alcançarás Aquele junto do qual queres permanecer eternamente”.Ninguém perde por esperar!
Prof. Felipe Aquino
(Por cancaonova.com)

Por que os psicanalistas não acreditam em castidade? (Por Padre Paulo Ricardo)


Sigmund Freud
Edith  Stein, ou Santa Teresa Bendita da Cruz









Santa Teresa D'Ávila
Muitos psicanalistas não creem na possibilidade de uma vida casta. E isso se deve às teses de seu pai fundador, Sigmund Freud; para quem a pregação cristã sobre a castidade, seja no matrimônio, seja no celibato, não passava de uma espécie de armadura colocada sobre o ser humano. Em seus escritos, Freud considera o homem um animal defeituoso, dominado por uma pulsão que o leva à vida: o eros. O homem, portanto, deseja fazer sexo, ter prazer. Não obstante, há uma estrutura no mundo que, segundo Sigmund Freud, o oprime, impedindo-o de realizar todos os seus desejos. Essas estruturas, por sua vez, seriam apenas uma superfície, uma crosta artificial, cujo intuito não poderia ser outro senão mascarar as reais inclinações do gênero humano. Foi baseado nessa argumentação que Freud chegou a ensinar aos seus alunos que se o homem fosse colocado numa prisão com outros malfeitores, tarados sexuais e pervertidos, em pouco tempo, todos estariam entregues ao próprio instinto, fossem eles padres, advogados, médicos, juízes, etc.
Essa afirmação de Sigmund Freud, não obstante, já foi bastante refutada nos últimos decênios, inclusive por um de seus alunos mais famosos: Viktor Frankl[1]. Victor Frankl padeceu os horrores do regime nazista, nos campos de concentração da Áustria, onde foi mantido por quase três anos. Em meio àquela tragédia, marcada por um sentimento cortante de terror e medo, o médico psiquiatra viveu na pele o que seu mestre, Freud, havia apenas descrito na teoria: a fome, a tortura, o desespero e a dor. Mas para frustração da psicanálise freudiana, Frankl descobriu que quando os indivíduos daquele ambiente tinham em que se agarrar, surgia-lhes uma faísca de esperança, que os mantinha vivos e mais saudáveis, ao passo que aqueles que já não viam mais sentido algum em sua existência entregavam-se facilmente à morte. Dessa experiência nasceu o famoso livro "Man's search for meaning", no qual Frankl discorre sobre a busca do homem por um sentido na vida.
Mas antes que Viktor Frankl fizesse essa constatação, já havia na teologia católica quem a tivesse feito. Santa Teresa d'Ávila, por exemplo, no seu livro Castelo interior, faz uma analogia muito interessante com relação à alma humana. Ela compara nossa alma a um castelo, dizendo que se o homem quiser realmente se conhecer, ele deve adentrar aos quartos mais íntimos dessa morada. E a porta de entrada para essa morada é a oração. No século XX, uma filósofa chamada Edith Stein - ou Teresa Benedita da Cruz, como viria a se chamar após entrar para o carmelo - começou a se interrogar perante os escritos de Teresa d'Ávila se era possível que os psicólogos não tivessem acesso à própria alma[2]. Não estaria Santa Teresa querendo impor uma visão exclusivamente espiritual sobre um assunto tão vasto? Era o que se perguntava Edith Stein a respeito daqueles escritos, e qual não foi sua surpresa quando, após muito refletir, deu-se por vencida e admitiu: sim, somente pela oração se tem acesso à nossa alma. A alma humana, no dizer de Santa Teresa d'Ávila, é o jardim das delícias de Deus. Deus habita dentro de nós. Por outro lado, o pecado nos arrancou de nós mesmos, fazendo com que saíssemos de nossa alma, isto é, do castelo interior. É por isso que Santa Teresa diz que a maioria das pessoas encontra-se fora do castelo, fora de sua alma, vivendo aos seus arredores. A oração, porém, consiste numa relação amorosa com Deus, em que eu me desfaço totalmente de minhas máscaras. Quem quiser entrar no castelo, portanto, precisa entregar-se à oração. Essa é a única porta de entrada.

A psicologia de Freud só foi capaz de atingir o fosso desse castelo. Ele, sim, atingiu apenas a superficialidade da existência humana. Mas é preciso ir além. Desse modo, insiste Santa Teresa, se se quer atingir a última morada, é necessário, pois, admitir também nossas próprias fraquezas. Quando entramos na primeira morada entram conosco nossos animais, sabandijas - para usar a linguagem de Teresa -, que ficam nos mordiscando, impedindo-nos de enxergar a beleza do castelo. Isso explica o porquê de tantos católicos, após algumas tentativas de verdadeira conversão, desistirem no meio do caminho, dando razão às teorias de Freud. Temos de ser mais generosos. É preciso que estejamos dispostos a dar o próximo passo: ir para a outra morada. E é nesta relação de amor com Deus que encontramos nossa alma e, por conseguinte, a castidade. Trata-se de uma entrega. Por isso, deve-se fugir da atitude da mulher de Ló que, olhando para trás, à procura dos bens que deixara, converte-se em estátua de sal. Não olhemos para trás. Olhemos para Cristo. Ame a Deus e você encontrará a castidade.

Referências

  1. Olavo de Carvalho, A mensagem de Viktor Frankl, in Bravo, novembro de 1997
  2. Edith Stein (ou Teresa Benedita da Cruz) foi uma filósofa e fenomenóloga judia do século XX, cujo trabalho foi influenciado por Edmund Husserl, de quem foi aluna e assistente. Após sua conversação, decidiu entrar para o carmelo, onde viveria até a trágica deportação para o campo de concentração de Auschwitz, vindo a morrer na câmara de gás. O Papa João Paulo II a canonizou em 1998, sob os auspícios de que seu exemplo pudesse nos inspirar sentimentos de verdadeira comunhão com Deus, sobretudo no instante da dor.

Visite o site e assistam os videos ou ouçam os áudios: https://padrepauloricardo.org

A amizade é sinal do céu





Ser amigo é ser sinal de céu na vida do outro. A grande amizade só tem sentindo quando os amigos nascem de grande encontros de fé.

Deus inicia Sua obra a partir do momento em que você O deixa ser parte da sua história.

Quanto tempo o Pai ainda terá de esperar para que você conquiste a salvação? A sua amizade tem de ser sinal de Deus.

Que a sua amizade com as pessoas, que estão ao seu lado, possa provocar, no mundo, a vontade de estar com o Senhor. As pessoas, ultimamente, têm amado a partir da utilidade que os outros têm para a vida delas. A verdadeira amizade nasce e se constrói no tempo e na eternidade de Deus para que eu e você possamos ser sinal do céu.

Nós não amamos os amigos a partir da utilidade deles na nossa vida, mas sim pelo que ele representa para nós. Nós não o amamos pelo que eles são ou têm, mas pelo o que eles fazem por nós. Estes são os amigos.

O primeiro propósito de uma amizade é a salvação. O trabalho dos nossos amigos é nos ajudar a levantar e dar passos quando precisamos estar próximos de Deus. O grande presente que devemos dar para eles é levá-los para perto de Jesus, pois os amigos fiéis nos conduzem para o grande Amigo, que é Cristo.

Agradeça a Deus por seus amigos, pois eles o trouxeram para perto de Jesus. Assim tem de ser a sua amizade com as pessoas que você considera grandes amigos. Você tem de ser fiel a eles e estar ao lado deles sempre que for preciso.

Peça ao Senhor todos os ingredientes necessários para uma amizade sadia: amor, respeito e perdão. Que nós possamos ser, uns para os outros, placas indicativas do céu. Provoquemos, no mundo, o desejo do Pai.

Hoje, Deus olhou para cada um de nós e derramou Sua misericórdia. Como disse padre Paulo Ricardo, Jesus não nos deixou as delícias do céu, mas nos deu um grande aperitivo da eternidade que se chama amizade. Deixe-O colocar em nós este dom de ser amigos e fazer novos amigos.

A nossa amizade tem de ser sinal do céu!!!!!

(Astromar Miranda - Canção Nova - Acampamento PHN, especial Dia do Amigo, julho 2012)

Deus é Fiel - João Victor


Mariani - Escolhas


Marilia Mello - Tua Graça


Escravos do pecado: Pecar é destruir o próprio ser e caminhar para o nada


O Catecismo da Igreja Católica (CIC) nos mostra toda a gravidade do pecado: “Aos olhos da fé, nenhum mal é mais grave do que o pecado e nada tem consequências piores para os próprios pecadores, para a Igreja e para o mundo inteiro” (§ 1488).
São palavras fortíssimas, pois mostram que não há nada pior do que o pecado. Por outro lado, o Catecismo afirma que ele é uma realidade: “O pecado está presente na história dos homens: seria inútil tentar ignorá-lo ou dar a esta realidade obscura outros nomes” (CIC, §386).
Deus disse a Santa Catarina de Sena, em 'O Diálogo':
”O pecado priva o homem de Mim, Sumo Bem, ao tirar-lhe a graça”. São Paulo, numa frase lapidar, explica toda a hediondez do pecado e razão de todos os sofrimentos deste mundo: “O salário do pecado é a morte” (Rom 6,23).
Tudo o que há de mal na história do homem e do mundo é consequência do pecado que começou com Adão. “Por meio de um só homem, o pecado entrou no mundo e, pelo pecado, a morte, e assim a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram” (Rom 5,12). O Catecismo ensina que: “A morte corporal, à qual o homem teria sido subtraído se não tivesse pecado (GS,18), é assim o último inimigo do homem a ser vencido” (1Cor 15, 26).
Santo Agostinho dizia que: "É desígnio de Deus que toda alma desregrada seja para si mesma o seu castigo”, e acrescentava: “O homem se faz réu do pecado no mesmo momento em que decide cometê-lo.” Sintetizava tudo dizendo que “pecar é destruir o próprio ser e caminhar para o nada”. Ele dizia de si mesmo nas confissões: “Eu pecava, porque em vez de procurar em Deus os prazeres, as grandezas e as verdades, procurava-os nas suas criaturas: em mim e nos outros. Por isso precipitava-me na dor, na confusão e no erro.”
Toda a razão de ser da Encarnação do Verbo foi para destruir, na sua carne, a escravidão do pecado. “Como imperou o pecado na morte, assim também imperou a graça por meio da justiça, para a vida eterna, através de Jesus Cristo, nosso Senhor”. (Rom 5,21)
O demônio escraviza a humanidade com a corrente do pecado, mas Jesus vem exatamente para quebrá-la. São João deixa bem claro na sua carta: “Sabeis que Ele se manifestou para tirar os pecados” (1Jo 3,5). “Para isto é que o Filho de Deus se manifestou, para destruir as obras do diabo” (1 Jo 3,8). Essa “obra do diabo” é exatamente o pecado, que nos separa da intimidade e da comunhão com Deus e nos rouba a vida bem-aventurada.
Com a Sua Morte e Ressurreição triunfante, Jesus nos libertou das cadeias do pecado e, por Sua graça, podemos agora viver uma nova vida. É o que São Paulo nos ensina na Carta aos Colossenses: “Se, pois, ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas do alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus” (Col 3,1). Aos romanos ele garante: “Já não pesa mais condenação para aqueles que estão em Cristo Jesus. A Lei do Espírito da vida em Cristo Jesus te libertou da lei do pecado e da morte” (Rom 8,1).
Aos gálatas o apóstolo diz: “É para a liberdade que Cristo nos libertou. Permanecei firmes, portanto, e não vos deixeis prender de novo ao jugo da escravidão” (Gal 5,1). A vitória contra o pecado custou a vida do Cordeiro de Deus. São João Batista, o precursor, aquele que foi encarregado por Deus para apresentar ao mundo o Seu Filho, podia fazê-lo de muitas formas: “Ele é o Filho de Deus”, ou, “Ele é o esperado das nações”, como diziam; ou ainda: “Ele é o Santo de Israel”, ou quem sabe: “Eis aqui o mais belo dos filhos dos homens”, etc.; mas, em vez de usar essas expressões que designavam o Messias que haveria de vir, João preferiu dizer: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1,29).
Aqueles que querem dar outro sentido à vida de Jesus, que não o d'Aquele que “tira o pecado do mundo”, esvaziam a Sua Pessoa, a Sua missão e a missão da Igreja. A partir daí, a fé é esvaziada e toda a “sã doutrina” (1Tm4,6) é pervertida. Eis o perigo da “teologia da libertação”, que exigiu a intervenção direta da Santa Sé e do próprio Papa João Paulo II, pois, na sua essência, esta “teologia” substitui o Cristo Redentor do pecado por um Cristo apenas libertador dos males sociais e terrenos, reinterpreta o Evangelho e o Cristianismo dentro de uma exegese e de uma hermenêutica que não é aceita pelo Magistério da Igreja.
Assim como a missão de Cristo foi libertar o homem do pecado, a missão da Igreja, que é o Seu Corpo místico, a Sua continuação na história, é também a de libertar a humanidade do pecado e levá-la à santificação. Fora disso, a Igreja se esvazia e não cumpre a missão dada pelo Senhor. "Jesus" quer dizer, em hebraico, “Deus salva”. Salva dos pecados e da morte. Na anunciação, o anjo disse a Maria: "… lhe porás o nome de Jesus" (Lc 1,31).
A José, o mesmo anjo disse: “Ela dará à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados” (Mt 1,21). A salvação se dá pelo perdão dos pecados; e já que “só Deus pode perdoar os pecados” (Mc 2, 7), Ele enviou o Seu Filho para salvar o Seu povo dos pecados. “Foi Ele quem nos amou e nos enviou Seu Filho como vítima de expiação pelos nossos pecados” (1Jo 4,10). “Este apareceu para tirar os pecados “ (1Jo 3,5).
Isto mostra que a grande missão de Jesus era, de fato, “tirar o pecado do mundo”, e Ele não teve dúvida de chegar até a morte trágica para isto. Agora, Vivo e Ressuscitado, Vencedor do pecado e da morte, pelo ministério da Igreja, dá o perdão a todos os homens. Jesus disse aos apóstolos na Última Ceia: “Se me amais, guardareis os meus mandamentos” (Jo 14,15). Guardar os mandamentos é a prova do amor por Jesus. Quem obedece aos Seus mandamentos, foge do pecado.
O grande São Basílio Magno (329-379), bispo e doutor da Igreja, ensina, em seus escritos, que há três formas de amar a Deus: a primeira é como o mercenário, que espera a retribuição; a segunda, é como escravo que obedece, por medo do chicote, o castigo de Deus; e o terceiro é o amor filial, daquele que obedece, porque, de fato, ama o Pai. É assim que devemos amar o Senhor; e, a melhor forma de amá-Lo é repudiando todo mal.
Os Dez Mandamentos são a salvaguarda contra o pecado. Por isso, o primeiro compromisso de quem almeja a santidade deve ser o compromisso de viver, na íntegra, os mandamentos. Diante da gravidade do pecado, o autor da Carta aos Hebreus chega a dizer aos cristãos: “Ainda não resististes até ao sangue na luta contra o pecado” (Hb 12,4). Nesta luta, justifica-se chegar até ao sangue, se for preciso, como Jesus o fez.
Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com

OS SETE DONS DO ESPÍRITO DE DEUS


Hoje quero colocar uma instrução sobre os dons do Espírito Santo, primeiramente para que estes dons? Os dons do paráclito, são uma forma de compenetrarmos nos mistérios de Deus, e assim conhecê-lo cada vez mais por meio destes dons, e não somente isso, como também utilizando-os para o bem comum, do irmão necessitado! Os dons são para todos, não existe distinção. Todos nós, filhos de Deus, somos escolhidos para sermos dotados com os dons celestiais. E o Espírito Santo revela todas as verdades sobre os mistérios de Deus! Conheça, e aprenda.
Deus abençoe.

SABEDORIA: Pelo dom da sabedoria buscamos não a sabedoria do mundo, mas aquela Verdade que se identifica com o Sumo Bem e que nos torna felizes, porque nos enche de alegria o coração, como disse Jesus: Quando fordes presos, não vos preocupeis nem com a maneira com que haveis de falar, nem pelo que haveis de dizer. Porque não sereis vós quem falareis, mas é o Espírito do vosso Pai que falará em vós (Mt 10,19-20).
ENTENDIMENTO: É o dom divino pelo qual aceitamos as verdades reveladas por Deus. Mesmo não compreendendo todo o Mistério, entendemos que ali está a certeza de nossa salvação porque é verdade que procede de Deus infalível. Disse Deus pelo profeta: Eu vos darei um coração capaz de conhecer-me, e de saber que sou Eu o Senhor. Eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus, porque de todo o coração se voltarão para mim (Jr 24,7).
CONSELHO: É a luz que o Espírito nos dá para distinguir-mos o certo do errado, o verdadeiro do falso, e assim orientarmos acertadamente a nossa vida e a de quem nos pede conselho. Sobre Jesus repousou o Espírito Santo, e lhe deu em plenitude esse dom, como havia profetizado Isaías: Ele não julgará pelas aparências, e não decidirá pelo que ouvir dizer, mas julgará os fracos com eqüidade e fará justiça aos pobres da terra . . . (Is 11,3-4).
FORTALEZA: É o dom da coragem para se viver fielmente a fé no dia-a-dia, e até diante do martírio se for preciso. Assim disse o Espírito à Igreja de Esmirna: Nada temas ante o que hás de sofrer. Por estes dias o demônio vai lançar alguns de vós na prisão, para pôr-vos à prova. Tereis tribulações durante algum tempo. Sê fiel até à morte, e te darei a coroa da vida (Ap 2,10).
CIÊNCIA: Não é a ciência do mundo, mas a ciência de Deus. A Verdade que é Vida. Por esse dom o Espírito Santo nos indica o caminho a seguir na realização de nossa vocação, pois o Espírito penetra tudo, mesmo as profundezas de Deus . . . As coisas de Deus ninguém as conhece a não ser o Espírito de Deus (1 Cor 2,10-11).
PIEDADE: É o dom pelo qual o Espírito Santo nos dá o gosto de amar e servir a Deus com alegria. Por ser o Amor do Pai e do Filho, o Espírito Santo nos dá o sabor das coisas de Deus. São Paulo escreveu: A respeito dos dons espirituais, irmãos, não quero que vocês permaneçam na ignorância. Vocês bem sabem que, quando vocês eram pagãos, eram facilmente atraídos para os ídolos mudos. Por isso eu lhes declaro: todo aquele que é agora conduzido pelo Espírito de Deus não pode blasfemar contra Jesus. Bem como ninguém poderá dizer convictamente Jesus é o Senhor, a não ser movido pelo Espírito Santo (1 Cor 12,1-3).
TEMOR DE DEUS: Este dom do Espírito Santo não significa medo de Deus, mas um amor tão grande que queima o coração de respeito por Deus. Não é um pavor pela justiça divina, mas o receio de ofender ou de desagradar a Deus. Por isso Jesus teve sempre o cuidado de fazer em tudo a vontade de seu Pai, como Isaías havia profetizado: Sobre Ele repousará o Espírito do Senhor, Espírito de sabedoria e de entendimento. Espírito de prudência e de coragem, Espírito de ciência e de temor do Senhor (Is 11,2).

Curando as feridas. Cicatrizando saudades


Uma ferida aberta leva tempo para cicatrizar.
 Aberta muitas vezes pelo descuido dos atos, ela precisa do tempo sagrado para que a cura aconteça. Embora o tempo cure as marcas da cicatriz, ela continua a nos mostrar algo que foi ferido nos tempos de outrora. A dor não mais sentida é a certeza de que o passado já não mais pertence ao presente. Fica somente a marca de uma parte da história que muitas vezes foi convertida em aprendizado.

Há despedidas que se tornam feridas abertas na alma. A dor da saudade de quem se foi cria fendas sem fim em muitos corações que ainda esperam o regresso de um adeus que não mais tem volta. 
 O tempo da saudade se eterniza em cicatrizes que nem mesmo o tempo consegue apagar. Quem fica sempre espera a regresso de um abraço que nunca foi permitido ou o sorriso que não mais poderá ser contemplado.

As estações da vida surgem em tardes de outono e se escondem em noites de lágrimas. Há noites que não se veem estrelas porque a luz das esperanças foi apagada das estrelas da Fé. Saudade não reconciliada é dor sem nome, é silêncio banhado por um oceano de lágrimas, é uma manhã sem sol em dias quase sempre nublados. Quem nunca se despediu de quem um dia partiu, jamais deixará a estação da dor ir embora de sua alma.

Na saudade de quem fica apenas a certeza de muitas esperas. Dias longos e segundos sem fim. Foi assim que muitos deixaram a sua alegria ir nas bagagens de quem se foi. Se o coração não se reconcilia com a despedida dos outonos do presente, o futuro sempre será uma triste espera nos bancos de velhos tempos de carências não cicatrizadas.Saudade dolorida é ferida aberta  aberta no tempo não reconciliado consigo mesmo. O medo de dizer adeus nos prende sempre em um passado que não mais existe, mas mesmo assim se faz presente em futuros sombrios.

O remédio que cura a ferida da saudade é a reconciliação com a própria dor que ainda grita no coração de quem ainda não aceitou o peso das despedidas da vida. Na saudade cicatrizada fica apenas a certeza de quem um dia a vida será plena junto de Deus. No Altar da Vida Jesus pediu que a samaritana se despedisse de um passado de incertezas, e que no Seu amor acolhesse a certeza de novos tempos. Diante da despedida e do amor que agora seria a água que saciaria todas as suas sedes, ela abandonou o cântaro velhos outonos para viver as estações de uma nova primavera junto a Fonte de uma nova vida.  
 
No amor de Cristo reconciliamos nossas esperanças com as saudades que foram embora em bagagens que não mais nos pertencem. Se a dor se faz presente, a ternura de Deus é o remédio para a cura de nossas carências que ainda insistem em germinar no solo de nossas fragilidades humanas. Jesus Cristo abraça todas as nossas carências e faz das tristes saudades de uma tarde sem fim uma manhã de novos reencontros com a vida. Somos chamados a todo instante a curar nosso coração em seu Amor. Todas as nossas tristes saudades que ainda não nos disseram adeus, são curadas e cicatrizadas no bálsamo da paz que nasce das fontes do amor de Deus. 


Padre Flávio Sobreiro
http://www.flaviosobreiro.com

VIA-SACRA 2011 - JUST E JUCS (FOTOS BY: ROSANA BARROS)

































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A Praça de Fátima, hoje, é um dos pontos mais visitados da cidade devido a centralização da Igreja Católica de Imperatriz na Catedral de Fátima, onde centenas de fiéis se encontram, e também pelas lanchonetes onde são vendidos diversos sabores de hamburgers.


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Praça de Fátima em tempo real - Imperatriz-MA


I FEJUST - FEIJUADA JUST










 
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