O amor nos convém O matrimônio é para ser vivido a três: mulher, marido e o Senhor




“Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma. Os alimentos são para o estômago e o estômago para os alimentos; Deus, porém, aniquilará tanto um como os outros. Mas o corpo não é para a prostituição, senão para o Senhor, e o Senhor para o corpo.
Ora, Deus, que também ressuscitou o Senhor, nos ressuscitará a nós pelo seu poder. Não sabeis vós que os vossos corpos são membros de Cristo? Tomarei, pois, os membros de Cristo, e fá-los-ei membros de uma meretriz? Não, por certo. Ou não sabeis que o que se ajunta com a meretriz, faz-se um corpo com ela? Porque serão, disse, dois numa só carne.
Mas o que se ajunta com o Senhor é um mesmo espírito. Fugi da prostituição. Todo o pecado que o homem comete é fora do corpo; mas o que se prostitui peca contra o seu próprio corpo. Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus” (I Coríntios 6, 12-20).

Nós não fomos criados para usar o nosso corpo de forma desregrada. Hoje vivemos num mundo no qual os corpos do homem e da mulher são expostos e rebaixados ao nada.

Nosso corpo é sagrado, meus irmãos! Não devemos utilizá-lo para o sexo sem amor. Essa atitude significa querer tirar da outra pessoa algo sagrado e lindo só para o nosso prazer. Isso é egoísmo puro, Deus não está aí! Só vamos conseguir viver uma sexualidade sadia dentro do sacramento do matrimônio. O seu corpo precisa ser preservado para aquele (a) que Deus reservou para você.

A Igreja prega a castidade, mas você sabe o que é isso? A castidade é uma virtude moral. É também um dom de Deus, uma graça, um fruto da obra espiritual. O Espírito Santo concede o dom de imitar a pureza de Cristo àquele que foi regenerado pela água do Batismo. Isso exige de nós oração e muito equilíbrio.

A sexualidade sem amor é animalesca, não vem do Pai; mas, no casamento, ela é um complemento, uma realização. O amor-doação é o mais importante num relacionamento. O amor é nós sairmos de nós mesmos para fazer com que o outro seja melhor.

O tempo do namoro é de construção, de conhecimento. Se você vive o sexo nesse período, acaba pulando etapas e vai sofrer sérias consequências no futuro. O sexo é uma droga se vivido de forma errada, como a maconha, o cigarro e as bebidas.
Nem tudo nos edifica, nem tudo nos constrói; então; precisamos saber renunciar às obras da carne.

Você sabe por que hoje os casamentos não duram? Porque muitos casais vivem somente a dois, quando o sacramento do matrimônio é para ser vivido a três: mulher, marido e o Senhor. Se não houver o Pai no centro nada funciona!

O afeto e o carinho têm de vir muito antes da sexualidade. O amor, não se esqueçam, é sempre o mais importante. Precisamos ajudar os nossos irmãos a chegar no céu. Você precisa ser luz; não fonte de pecado! Use o seu corpo para amar o próximo, fazendo-lhe o bem e fazendo a vida dele valer a pena!
Diácono Paulo Lourenço

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